quinta-feira, 5 de agosto de 2010
quarta-feira, 4 de agosto de 2010
MEMORIA DA REUNIÃO DA REDE DE PERMACULTURA DA PARAÍBA
No início da Reuinião, o Grupo Gestor apresentou um panorama sobre ohistórico recente da Rede, a situação atual e desafios. Foram repassados informes sobreo ENCA (Encontro Nacional de Comunidades Alternativas), que ocorreu no Cearánesse mês de julho, ao qual estiveram presentes alguns membros da Rede.
Foi feita uma avaliação positiva quanto à participação do encontro, por proporcionar experiênciaspráticas de temas relacionados ao escopo da permacultura. Além disso, foram realizados contatos com outros grupos de permacultura, e firmado entre os grupos do Nordeste quehavia esforço mutuo para maior interação entre esses.
quarta-feira, 28 de julho de 2010
Reunião da Rede no dia 31 de julho!
Câmara (Bica), Bairro do Roger, João Pessoa-PB.
A reunião é aberta. Compareçam e tragam aqueles amigos que tambémbuscam uma nova filosofia de vida, pautada em princípios de respeito ao próximo, ao meio ambiente e todas as suas formas de vida!
confraternização.
Pedimos àqueles envolvidos com projetos Permaculturais ativos que preparem cartazes com relatos, fotos e outros produtos relativos às experiências que foram ou vem sendo desenvolvidas, para serem compartilhadas com outros membros.
quarta-feira, 7 de julho de 2010
segunda-feira, 28 de junho de 2010
Alunos do PDC participam de ação na Comunidade Asa Branca
Texto: Paula Bronzeado Revisão: Vívian Maitê
No último sábado (19/6), os alunos do PDC participaram de uma ação "multirão" na comunidade Asa Branca, próxima ao Parque Arruda Câmara. Durante a atividade, os participantes aprenderam a fazer o reboco ecológico de solo-cimento e pintaram cinco casas da comunidade com a geo-tinta.
“Mais importante do que ter um mapa da área, é observar os efeitos da natureza para construir e trabalhar com ela”, afirmou Marcos Neimar.
No próximo sábado (3/7), último final de semana do curso, os alunos irão desenvolver um exercício de design, apresentando um projeto permacultural para o Centro de Educação Ambiental. Ao fim do dia, receberão os certificados e materiais digitalizados para futuras pesquisas.
quarta-feira, 16 de junho de 2010
Continua a parte prática do 1º curso de Design em Permacultura (PDC) da Paraíba
Em visita ao Viveiro Municipal de Plantas Nativas de João Pessoa, os alunos aprenderam técnicas de armazenamento de sementes, semeadura, manejo, adubação e uso de biofertilizantes. Também conheceram o projeto Meliponário Didático, coordenado pelo ecólogo do viveiro, Jerônimo Villas-Boas.
De acordo com ele, o projeto capacita e dá susbsídios a pequenos produtores rurais e multiplicadores que atuem na extensão rural. “O projeto trabalha com as abelhas Uruçu, nativas da região e sem ferrão, reintroduzindo esta espécie em seu habitat e complementando a renda de agricultores familiares”, explica.
Os alunos aprenderam técnicas para o controle de pragas, transplantios de mudas e como fazer e utilizar o composto orgânico. O coordenador do viveiro, Professor Dr. Vicente Félix detalhou a técnica de rapel na coleta das sementes, e a quebra de dormência das mesmas por meio de biofertilizantes, processos desenvolvidos por ele e sua equipe.
Telhado Verde
Ainda no sábado, o permacultor Neimar Marcos e os participantes finalizaram a construção de um telhado verde. Os participantes tiveram o contato prático com ferramentas, lona de isolamento, técnicas de hipermeabilização e manejo da grama para o telhado.
A estrutura foi construída ao lado da Escola do Meio Ambiente (EMA) e, além de ser o teto da composteira da escola, também será unidade demonstrativa de Permacultura no projeto ecopedagógico desenvolvida pela EMA.
Movimento SOS Rio Cuiá
No domingo os participantes visitaram a sede do Movimento SOS Rio Cuiá, contemplado pelo programa “ João Pessoa Verde para o Mundo” , iniciado em 2006** e promovido pela Semam.
De acordo com Alexandre Jorge, coordenador do Movimento, o objetivo é recuperar a área degrada no entorno do Rio Cuiá, por meio da educação ambiental , e com isso resgatar o direito ao uso da água e inserir o manejo sustentável.
Anderson Fontes, chefe da Divisão de Botânica da Semam, acrescenta que o programa "João Pessoa Verde para o Mundo" atende toda a capital e tem como objetivo realizar ações de distribuição de mudas nativas e arborização urbana, visando a recuperação de áreas degradadas e a proteção ambiental.
Durante o domingo, o técnico florestal da Emater, Robby Taboka apresentou as principais linhas, funções e objetivos de modelos de Sistemas Agroflorestais (SAFs). Segundo o técnico, a agrofloresta é um sistema produtivo e não apenas ecológico, apesar de atender diversas funções de proteção ambiental.
“Uma das principais funções dos SAFs é manter recursos e gerar renda para agricultores familiares, sem agressão ao meio ambiente, trabalhando com a estabilidade natural de um sistema de policultivo”, ressalta. Após a parte teórica, os alunos iniciaram a implementação de um SAF no entorno da bacia do Rio Cuiá.
Na parte da tarde, o permacultor Neimar Marcos ensinou a produção de forno solares e técnicas de fitoterapia. Durante a aula, foi produzido um extrato medicinal de ervas.
O próximo módulo do curso irá tratar de métodos de design, geotinta e técnicas de solo-cimento. Lembrando que no domingo o curso está programado para ser finalizado às 13:00h, devido ao jogo do Brasil na Copa.
segunda-feira, 14 de junho de 2010
Palestra Introdução à Permacultura no campus da UFPB, em Areia-PB
TOD@S estão convidad@s a particiarem e contribuirem nos projetos que estão sendo desenvolvidos relacionados à Permacultura e Agroecologia em Areia.
*Neimar Marcos
É permacultor e possui graduação em Licenciatura Plena em Filosofia pela Universidade Federal de Pelotas (2006). Foi coordenador do Departamento de Permacultura e Design de Ecovilas na Eco-vila itinerante Caravana Internacional arco-íris por la Paz ( México), Educador Ambiental no Centro Ecopedagógico Bicho do Mato (Recife), e Coordenador Geral da Estação de Permacultura Aldeia 2012 (Goiás). Tem realizado pesquisas, proferido palestras e ministrado cursos de Permacultura, Design de Ecovilas e Sustentabilidade para ONG's, Escolas , Insitutos e Universidades públicas e privadas em vários estados do Brasil.Atualmente é diretor do departamento de Educação Ambiental da Semam.
quinta-feira, 10 de junho de 2010
Como funcionam as construções com terra e adobe
por Fernando Bussoloti
Esta técnica ganhou notoriedade em 1984 quando a Agência Aeroespacial Norte Americana (NASA), promoveu um simpósio (Lunar Bases and Space Activies of the 21º Century) reunindo arquitetos e engenheiros para discutir a viabilidade de se construir na Lua.
Criado por Nader Khalili, arquiteto iraniano radicado nos Estados Unidos, o super adobe surpreendeu por evitar que grandes quantidades de material tivessem que ser levados ao espaço.
Como todas as técnicas de construção com terra, o super adobe traz um excelente conforto interno e evita grandes extorsões ao meio ambiente na hora de construir. Por ser uma construção rápida, Nader Khalili dizia que esta técnica seria ideal para se fazer refúgios em países desolados com guerras e catástrofes naturais.
O super adobe é uma técnica simples, que não necessita mão-de-obra especializada, sendo também uma ótima opção para construir residências populares. Ela utiliza sacos de propileno preenchidos com a terra, que são sobrepostos e moldam o formato das paredes e da cobertura.
Enchidos com a mistura de solo, os sacos de polipropileno são empilhados e as paredes ganham forma.
Em seguida ao posicionar cada fiada, passa-se com um pilão para acrescentar a mistura.
Proteção contra a umidade do solo: ideal neste tipo de construção e ergue-la com pedras ou concreto para proteger a base de alvenaria.
Os sacos devem ter no mínimo 40 cm de largura, para as paredes serem resistentes.
Marcadores definem os espaços para batentes de portas e janelas. E empilhando corretamente cercam-se os espaços para vedação.
A cobertura pode ser feita com ripas de madeiras e telhas na forma convencional ou simplesmente utilizar os sacos com solo e fechar a construção como um iglu.
Para finalizar, a construção com super adobe deve contar com a regularização das paredes e se for o caso a cobertura. Para isso, utiliza-se uma mistura de barro que foi ensacado, mas desta vez mais úmido. Com cuidado, é necessário preencher todas as frestas.
Para saber mais sobre outras técnicas de construções com terra, clique aqui
* postado por Paula Bronzeado
quarta-feira, 9 de junho de 2010
Foram iniciadas as aulas práticas do 1º PDC da Paraíba.
Fotos: Leandro Cunha
No último final de semana, durante as aulas práticas do Curso de Permacultura os participantes aprenderam a produzir tijolos ecológicos de adobe, biofertilizantes, horta mandala, plantio de mudas e ainda vivenciaram o mercado de trocas solidárias.
As aulas teóricas abordaram o tema da Agroecologia, Água e Energias Renováveis. Segundo o professor Vicente Felix, coordenador do Viveiro de Plantas Nativas da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semam), a agroecologia se baseia nas dinâmicas da natureza, como a sucessão natural que permite a restauração do solo sem o uso de fertilizantes e o cultivo sem agrotóxicos.
O permacultor e coordenador do Centro de Educação Ambiental da Semam, Neimar Marcos, detalhou técnicas de captação da água da chuva e de tratamento da água, utilizando filtros biológicos, zona de raízes e lagoa de estabilização, fossa séptica, entre outras tecnologias sociais de baixo custo e muita criatividade.
No domingo, Neimar abordou a temática das diversas fontes de energias alternativas que podem ser adequadas a um sistema permacultural, entre elas a eólica, a solar e a proveniente da água, como a hidráulica e maremotriz.
No próximo final de semana as aulas práticas começam com uma visita ao Viveiro Municipal de Plantas Nativas, que englobará uma explanação sobre a tecnologia social da produção de mel com abelhas nativas (meliponicultura). Na seqüência os temas abordados serão os Sistemas Agroflorestais (SAFs), Forno Solar e Telhado Verde, e a prática de agrofloresta será realizada na comunidade Santa Bárbara, ação conjunta com o Movimento Social SOS Rio Cuiá. Serão realizadas prática de plantio em áreas degradadas.
segunda-feira, 31 de maio de 2010
Começou o 1º PDC popular da Paraíba
Paula Bronzeado
Foram iniciadas, neste último sábado (29/05), as aulas do 1º curso popular em Design de Permacultura(PDC) da Paraíba. O PDC popular é uma ação da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semam), proponente da Rede de Permacultura da Paraíba e financiadora do 1º PDC gratuito do país promovido pelo poder público.
Estiveram presentes na abertura do curso a Secretária Municipal de Meio Ambiente, Lígia Tavares e o Secretário de Transparência Pública, Jorge Camilo. alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5480776698455751298" />
Para iniciar os trabalhos, a instrutora Fernanda Tavares iniciou práticas de danças circulares e cantos indígenas. A atividade iniciou a integração do grupo por meio da dança e saudações de respeito.
Ainda na parte da manhã, os alunos participaram de um passeio ecopedagógico pelo parque Zoobotânico Arruda Câmara (Bica), Escola do Meio Ambiente e Centro de Educação Ambiental. O passeio foi guiado pelo professor Luís Lima, funcionário da Bica e Anderson Fontes, chefe da Divisão de Botânica da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semam).
O passeio possibilitou o conhecimento da área e das espécies que habitam o local, além de esclarecer sobre a gestão e principais problemas do Parque. A intenção é que os alunos, ao final do curso, possam contribuir para a resolução de alguns desses problemas.
Introdução, ética e bioconstrução.
Na parte da tarde, o permacultor Neimar Marcos apresentou palestras sobre Introdução à Permacultura e Ética. Ele explicou que a Permacultura parte de uma observação da natureza, onde o início e fim dos ciclos naturais são reconsiderados.
“A Permacultura permite uma existência humana coerente porque propõe um modelo de desenvolvimento infinito e completo”, ressalta Neimar.
De acordo com Bill Mollison, australiano idealizador da Permacultura, este sistema de design é baseado na observação de sistemas naturais, na sabedoria contida em sistemas produtivos e no conhecimento moderno, científico e tecnológico.
Mollison ainda acrescenta que os sistemas devem ser ecologicamente corretos, economicamente viáveis e sejam sustentáveis a longo prazo. Ou seja, as necessidades energéticas são supridas pelo próprio sistema (pequenas ou grandes propriedades).
Neimar ressaltou que a ética na Permacultura envolve três níveis de princípios: o cuidado com a terra, com as pessoas e a repartição de excedentes. O planejamento sustentável de sistemas eficientes em energia de pequena escala, em oposição aos sistemas extensivos de grande escala energética, e a prática da diversidade policultural, oposta a monocultura, são ações que caracterizam o cuidado com a Terra e conseqüentemente com as pessoas.
O terceiro componente da ética, a repartição de excedentes, foi exemplificado por ações de economia solidária e feiras de trocas. Esta última ação será vivenciada pelos alunos no próximo domingo, onde cada um irá trocar aquilo que não lhe serve mais e ainda tenha utilidade.
Na última palestra do sábado, sobre Bioconstrução e Construções Sustentáveis, o permacultor Neimar Marcos detalhou técnicas de construção como o Adobe, Super Adobe, Bambu-a -pique ,Ferro-cimento, Taipa, Telhado Verde, entre outros.
No domingo, Neimar e Luís Lima iniciaram as aulas de manejo e manutenção de ferramentas. Os participantes tiveram contato com as ferramentas básicas usadas em construção, jardinagem e paisagismo, assim como procedimentos de segurança e manuseio adaptado para o uso na Permacultura.
Ainda durante a manhã, o permacultor Neimar Marcos seguiu com as aulas teóricas sobre Padrões Naturais e Efeitos de Bordas. Durante a tarde, foi dada continuidade as aulas teóricas abordando o funcionamento, criação e gestão de Comunidades Alternativas, Ecovilas e Condomínios Ecológicos.
O primeiro final de semana do curso, foi finalizado com o filme La Belle Verte (Turista Espacial), filme francês lançado em 1996. O filme aborda temas variados como espiritualidade ativista, sustentabilidade, anti-conformismo, ecologia, feminismo, humanismo, pacifismo, entre outros.
Segue o link do filme: http://www.youtube.com/watch?v=Kcsrsbz9CVw
Para o próximo final de semana (05,06/junho) estão programadas as aulas práticas de tijolos de adobe, compostagem e biofertilizante , horta mandala e feira de trocas. As aulas teóricas serão sobre energias renováveis e banheiro seco.
Para os inscritos no curso, algumas recomendações:
- Compareçam com roupas leves, confortáveis e que possam sujar sem problemas;
- Iremos pisar o adobe, portanto levem chinelos e uma toalhinha para secar os pés depois da atividade;
- Levem protetor solar, boné ou chapéu, para se protegerem do sol nos dois dias;
- Não esqueçam de levar o kit alimentação com prato, caneca e talheres.
Não se atrasem, o horário de início do curso é às 8h da manhã. Até lá!!
quinta-feira, 27 de maio de 2010
Rede de Permacultura da Paraíba
Rede de Permacultura da Paraíba distribui vagas do 1º curso popular de Design em Permacultura
Paula Bronzeado
A Rede de Permacultura da Paraíba iniciou a divisão de vagas do 1º curso popular de Design em Permacultura (PDC) do estado, promovido pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semam). O encontro, realizado neste último sábado (22/5), foi a 2º reunião da Rede e contou com cerca de 80 participantes.
O curso possui carga horária de 72hrs e será realizado durante os próximos finais de semana. As aulas teóricas irão ocorrer na Escola do Meio Ambiente, localizada no Parque Arruda Câmara (Bica), e as aulas práticas serão ministradas nas comunidades do entorno do Parque.
O coordenador de Educação Ambiental da Semam, Marcos Neimar, ressalta que o curso visa o planejamento de ambientes humanos sustentáveis por meio de técnicas de bioconstrução, segurança hídrica, produção alimentar ecológica e energia renovável, trazendo uma nova ética na relação com o meio ambiente. “A permacultura constrói uma mudança de paradigmas e possibilita o alcance da tão sonhada sustentabilidade”, ressalta ele.
Durante a reunião, o diretor do Parque Edilson Batista de Lima apresentou os impactos ambientais causados pela Comunidade Asa Branca, localizada no entorno do Parque, que será beneficiada com as aulas práticas do PDC.
Vagas
Foram oferecidas 40 vagas, distribuídas em cotas entre entidades sem fins lucrativos e movimentos sociais, estudantes, técnicos de saúde, desempregados e técnicos da Semam. A princípio, o orçamento democrático também seria contemplado, porém não houve participantes e as vagas foram redistribuídas entre os outros grupos.
Por meio da gestão participativa e do diálogo, em alusão a Paulo Freire, uma das referências presente na dinâmica de trabalho proposta pelo PDC popular, cada grupo definiu a distribuição das vagas, atentando-se a dois critérios estabelecidos pela Semam: não faltar e ter participado dos encontros e palestradas sobre permacultura promovidos até o momento.
A próxima reunião da Rede está prevista para o dia 20 de junho, às 9:00h, no antigo restaurante do Parque Arruda Câmara (Bica). Na ocasião, também será realizado um mutirão de bioconstrução com ferro e cimento na Comunidade Asa Branca.
A reunião é aberta. Compareçam!
segunda-feira, 24 de maio de 2010
Rede de Permacultura da Paraíba
A iniciativa irá promover a capacitação ecopedagógica de estudantes, assentados e pequenos produtores rurais, inserindo uma cultura popular de sustentabilidade no estado.
Paula Bronzeado
A Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semam) lançou, neste último sábado (08/05), a Rede de Permacultura da Paraíba. A iniciativa propõe uma nova linha de atuação da prefeitura por meio da capacitação ecopedagógica de assentados, estudantes e técnicos da área.
O lançamento ocorreu no parque Zoobotânico Arruda Câmara, mais conhecido como Parque da “Bica” e contou com a participação do Secretário Executivo de Turismo, Elzário Júnior, e mais de 100 participantes, entre eles estudantes, agricultores de assentamentos rurais, associações e organizações sem fins lucrativos e representantes do orçamento democrático.
Segundo o coordenador do Centro de Educação Ambiental da Semam, Neimar Marcos, o objetivo da Rede é fomentar uma cultura popular de sustentabilidade por meio de técnicas permaculturais e capacitação gratuita de agricultores familiares e estudantes. “Serão oferecidos cursos de Design em Permacultura, com tecnologias sociais direcionadas aos campos da agricultura orgânica, desenvolvimento sustentável, segurança hídrica e energética”, ressalta.
A articuladora de projetos da Semam, Vívian Maitê, explica que a intenção é manter uma Rede articulada com gestão participativa e democrática. Ela ressalta que a Semam, por meio da Rede, propõe uma nova pedagogia de trabalho para a Escola de Meio Ambiente, com a inclusão da Permacultura em suas linhas de ação.
Ações
O primeiro curso de Design em Permacultura (PDC) da Rede será promovido pela Escola do Meio Ambiente, vinculada a Semam, durante os finais de semana de junho e agosto. Serão oferecidas 40 vagas, distribuídas em cotas para os participantes da Rede, somando o total de 72hr/aula.
As aulas práticas do primeiro curso serão realizadas nas comunidades do entorno do Parque, Roger e Asa Branca, além dos bairros que perpassam o Rio cuia, através do apoio do movimento social SOS Rio Cuiá, onde os alunos irão aplicar o conhecimento das tecnologias sociais da Permacultura. As atividades serão focadas nas práticas de bioconstrução, criação e manejo de Sistemas Agroflorestais (SAF), conservação e geração de energia, além da inclusão de princípios éticos no cuidado com a terra e com as pessoas.
A próxima reunião do grupo está prevista para o dia 22 de maio, às 14h , no Parque da Bica.