quarta-feira, 16 de junho de 2010

Continua a parte prática do 1º curso de Design em Permacultura (PDC) da Paraíba

Texto:Paula Bronzeado
Revisão: Vivian Maitê
Fotos: Leandro Cunha

Coleta de sementes, fabricação de mudas, meliponicultura, telhado verde e Sistemas Agroflorestais (SAFs) foram as principais atividades desenvolvidas durante o 3º final de semana do PDC, promovido pela Semam. Os alunos também aprenderam a construção de fornos solares e produtos fitoterápicos.

Em visita ao Viveiro Municipal de Plantas Nativas de João Pessoa, os alunos aprenderam técnicas de armazenamento de sementes, semeadura, manejo, adubação e uso de biofertilizantes. Também conheceram o projeto Meliponário Didático, coordenado pelo ecólogo do viveiro, Jerônimo Villas-Boas.

















De acordo com ele, o projeto capacita e dá susbsídios a pequenos produtores rurais e multiplicadores que atuem na extensão rural. “O projeto trabalha com as abelhas Uruçu, nativas da região e sem ferrão, reintroduzindo esta espécie em seu habitat e complementando a renda de agricultores familiares”, explica.






Os alunos aprenderam técnicas para o controle de pragas, transplantios de mudas e como fazer e utilizar o composto orgânico. O coordenador do viveiro, Professor Dr. Vicente Félix detalhou a técnica de rapel na coleta das sementes, e a quebra de dormência das mesmas por meio de biofertilizantes, processos desenvolvidos por ele e sua equipe.

Telhado Verde

Ainda no sábado, o permacultor Neimar Marcos e os participantes finalizaram a construção de um telhado verde. Os participantes tiveram o contato prático com ferramentas, lona de isolamento, técnicas de hipermeabilização e manejo da grama para o telhado.






A estrutura foi construída ao lado da Escola do Meio Ambiente (EMA) e, além de ser o teto da composteira da escola, também será unidade demonstrativa de Permacultura no projeto ecopedagógico desenvolvida pela EMA.




Movimento SOS Rio Cuiá

No domingo os participantes visitaram a sede do Movimento SOS Rio Cuiá, contemplado pelo programa “ João Pessoa Verde para o Mundo” , iniciado em 2006** e promovido pela Semam.

De acordo com Alexandre Jorge, coordenador do Movimento, o objetivo é recuperar a área degrada no entorno do Rio Cuiá, por meio da educação ambiental , e com isso resgatar o direito ao uso da água e inserir o manejo sustentável.

Anderson Fontes, chefe da Divisão de Botânica da Semam, acrescenta que o programa "João Pessoa Verde para o Mundo" atende toda a capital e tem como objetivo realizar ações de distribuição de mudas nativas e arborização urbana, visando a recuperação de áreas degradadas e a proteção ambiental.

Durante o domingo, o técnico florestal da Emater, Robby Taboka apresentou as principais linhas, funções e objetivos de modelos de Sistemas Agroflorestais (SAFs). Segundo o técnico, a agrofloresta é um sistema produtivo e não apenas ecológico, apesar de atender diversas funções de proteção ambiental.

“Uma das principais funções dos SAFs é manter recursos e gerar renda para agricultores familiares, sem agressão ao meio ambiente, trabalhando com a estabilidade natural de um sistema de policultivo”, ressalta. Após a parte teórica, os alunos iniciaram a implementação de um SAF no entorno da bacia do Rio Cuiá.

Na parte da tarde, o permacultor Neimar Marcos ensinou a produção de forno solares e técnicas de fitoterapia. Durante a aula, foi produzido um extrato medicinal de ervas.

O próximo módulo do curso irá tratar de métodos de design, geotinta e técnicas de solo-cimento. Lembrando que no domingo o curso está programado para ser finalizado às 13:00h, devido ao jogo do Brasil na Copa.

Um comentário:

  1. Nossa que lindo guerreiros e guerreiras da Luz!!!
    Estou muito feliz em ver o trabalho dos grandes amigos queridos florescer!
    Emanando luz e mais sementes que começam a germinar!
    Amo vcs!!!

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